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Paulinho da Força, é condenado a dez anos de prisão

Paulinho da Força, é condenado a dez anos de prisão

Primeira Turma do STF condena deputado Paulinho da Força a 10 anos de prisão. Deputado foi acusado de envolvimento em desvio de recursos no BNDES

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O  Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria condenar o deputado federal Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), conhecido como Paulinho da Força, a dez anos de prisão. A decisão cabe recurso e foi pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O deputado é acusado de desvio de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). Ele teria atuado para favorecer empresas.

Paulinho da Força é presidente nacional do Solidariedade, um dos partidos do Centrão, bloco informal de centro e direita.  Nesta semana o líder do PP, deputado Arthur Lira (AL), teve denúncia aberta contra ele pela Procuradoria Geral da República (PGR).

A defesa do congressista reuniu prova testemunhal e documental de que o deputado foi vítima do crime de tráfico de influência, pois seu nome foi indevidamente utilizado por terceiros para que estes aumentassem a repartição que pretendiam receber de honorários decorrentes de serviços lícitos e efetivamente executados.

A ministra Rosa Weber e os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram favoráveis pela condenação do deputado, já os ministros Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes votaram contra a condenação de Paulinho.

O deputado respondia a um processo em que as investigações revelaram que, em troca de favorecimentos políticos, incluindo a liberação de empréstimos, ele recebia uma parte do valor liberado para empresas e empresários.

A defesa do deputado nega que ele tenha cometido crime e informou que vai recorrer da decisão ao plenário do Supremo.

Como a condenação é superior a 8 anos, o Código Penal define que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.

Segundo o advogado do deputado, Marcelo Leal, foram apresentadas provas de que houve prestação de serviço, com mais de 1,2 mil e-mails, auditorias e depoimentos. A defesa alega que Paulinho da Força foi vítima de tráfico de influência.

“A defesa respeita a decisão do STF e recebe com serenidade diante da confiança de que o recurso será admitido”, afirmou Leal.

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